Existem diversos institutos preocupados com ações meritórias, mas nos preocupamos em perguntar:
Porque fazer isto ou aquilo? Devemos salvar as baleias? Claro que devemos. E as matas e os animais?
A pergunta não é se devemos ou não proteger e salvar, mas “porque devemos” e “para quem”. Enquanto muitos se preocupam com tantas coisas, as nossas crianças, os nossos idosos, não fazem parte da pauta de prioridade. Muitos confundem comunidade com coletividade. É importante ressaltar que a comunidade retrata pessoas reais com sonhos e esperanças, enquanto a coletividade é uma massa homogênea sem distinção e reconhecimento de sua individualidade, ou seja, é preciso ver o ser humano como uma pessoa e buscar a construção de uma sociedade centrada no bem comum.
O nosso Instituto quer salvar o planeta para a humanidade poder viver e usufruir deste mundo que é a nossa casa. Não adianta salvar uma árvore e perder uma criança, ou salvar uma baleia e perder uma família. Temos que fazer os dois, porém, em primeiro lugar, temos de ter como objetivo o bem da humanidade. Não podemos nos calar quando vemos os direitos naturais de uma sociedade serem negados por ideologias totalitárias, estejam elas em governos ditatoriais ou democráticos.
Tudo isso parece um sonho, mas é um ideal. Como dizia Alexandre Dumas “Todos os homens nascem sem dentes, sem cabelo e sem ideais; a maioria deles morre sem dentes, sem cabelo e sem ideais”.
Somos idealistas pragmáticos e por isso nosso Instituto é de Pesquisa Aplicada e Pro Humanitas.
Vorneis de Lucia